No passado dia 3 de dezembro de 2021, a P-BIO lançaou o estudo Portugal Biotech: tendências, oportunidades e desafios no sector da biotecnologia em Portugal.

A sessão iniciou com uma breve intervenção de Filipa Sacadura (P-BIO) e Miguel Rocha (BioData.pt), seguindo-se a apresentação do estudo, efetuada pelo seu coordenador científico, João Cerejeira (EEG/UM), e incluiu uma fireside chat com Fernando Alexandre (EEG/UM), moderada por Simão Soares (P-BIO), com o objetivo de debater diferentes formas de levar o setor da biotecnologia a alavancar uma mudança de paradigma da economia portuguesa. 

Em 2016, a P-BIO publicou um primeiro estudo sobre a Indústria Portuguesa da Biotecnologia, ao nível das empresas, mercado de trabalho e indicadores de inovação, que reconheceu que “A indústria portuguesa da Biotecnologia é um setor prioritário: a sua capacidade de inovar e promover a inovação a difusão para outros setores faz deste sector um motor fundamental para a competitividade da economia portuguesa ”. O estudo “Portugal Biotech: tendências, oportunidades e desafios no sector da biotecnologia em Portugal“, que agora se publica, proporciona uma análise mais ampla, completa e atualizada do setor português, com o objetivo de caracterizar as tendências, oportunidades e desafios do setor da biotecnologia português, a fim de servir de instrumento de apoio ao crescimento e desenvolvimento deste setor e orientar o desenvolvimento de novas políticas.

Este estudo foi coordenado pela P-BIO no âmbito do BioData.pt, a Infraestrutura Portuguesa de Dados Biológicos e o Nó Português do Elixir, com apoio financeiro da Fundação para a Ciência e Tecnologia, através do programas CRESC Algarve 2020, Lisboa2020 e COMPETE 2020.

Assista à Sessão no YouTube da P-BIO.

Veja a infografia resumo aqui.

Sobre os oradores

João Cerejeira

Doutorado em Economia pelo European University Institute (Florença). Atualmente é Professor na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho e investigador do Núcleo de Investigação em Políticas Económicas e Empresariais (NIPE) e colaborador externo do Centro de Investigação de Políticas do Ensino superior (CIPES).

As suas principais áreas de investigação são economia do trabalho e avaliação de programas e políticas públicas, tendo publicado artigos em revistas internacionais e vários capítulos e livros sobre essas temáticas.

A sua experiência como consultor inclui relatórios orientados para a análise de impactos económicos associados a alterações climáticas, a projetos ou eventos de grande escala ou ainda avaliação de políticas laborais, ao nível do salário mínimo, educação e emprego, para o Ministério do Trabalho e Solidariedade de Portugal, Ministério da Economia e Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre outras entidades públicas, fundações privadas e empresas.


Fernando Alexandre

Professor Associado com Agregação da Universidade do Minho, vice-presidente do Conselho Económico e Social e consultor da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Na Universidade do Minho exerceu as funções de Pró-Reitor, presidente da Escola de Economia e Gestão e director do Departamento de Economia. Foi presidente do Conselho de Administração da SBS Startup Braga, SA, e secretário de Estado Adjunto do ministro da Administração Interna no XIX Governo Constitucional.

Autor e coordenador de oito livros sobre a economia portuguesa e de artigos publicados em revistas científicas internacionais, e investigador principal ou membro de equipas de investigação de quatro projectos financiados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Colaborou como consultor com entidades públicas e privadas, como a Comissão Europeia, o Governo português, a Fundação Francisco Manuel dos Santos, a Fundação Calouste Gulbenkian, o Tribunal de Contas, a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), a Associação Portuguesa de Seguradores ou a Associação Comercial do Porto. Coordenou, entre outros, o estudo “Do made in ao created in: um novo paradigma para a economia portuguesa“, publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos em outubro de 2021.

Foi membro do painel de comentadores da RTP e colunista dos jornais Eco e Observador. Colabora regularmente com os media.